Com peras amarelas
E cheio de rosas selvagens
Pendura a terra no lago,
Seus cisnes justos,
E bêbado com beijos
Afunde a cabeça dela
Na água sagrada e sóbria.
Ai de mim, onde é que eu tomo quando
É inverno, as flores, e onde
A luz do sol,
E a sombra da terra?
As paredes estão de pé
Sem fala e frio, no vento
As bandeiras estão a tilintar.
(F. Hölderlin)